What’s up, brothers and sisters?! How y’all doing??
Já ouviram falar no Suns de Steve Nash, Amar’e Stoudemire e Shawn Marion treinados pelo conhecido Mike D’Antoni? O famigerado Suns dos “7 seconds or less” que teve início na temporada de 2004-2005. Este time foi um grande problema para a liga naquela temporada e nas seguintes. Seu jogo propunha um contra-ataque muito forte após recuperar a posse de bola ou tomar a cesta. O time focava em Nash armando a transição e os demais disparando a fim de finalizar a jogada o mais rápido possível e com o melhor arremesso possível. Inclusive, na temporada de 2009-2010, Nash teve médias de 11 assistências em companhia de Jared Dudley, Channing Frye, Jason Richardson e Grant Hill que obtiveram um aproveitamento acima de 39% em bolas de 3 na temporada. Sim, temporada de 2009-2010, esse time foi um problema por muito tempo!
A tática dos 7 segundos evidenciou uma arma poderosa que ganhava força com o passar dos anos: os chutes de 3 pontos. Por isso Shawn Marion era tão importante. Ele atuou como um Stretch Four, ou seja, um ala-pivô com capacidade de arremesso suficiente para espaçar a quadra – um jovem à frente do seu tempo. Em uma época em que somente os armadores tinham arremessos consistentes era de grande valia combinar esse tipo de atleta com um dos maiores passadores de todos os tempos. No decorrer dos anos, o Suns contou também com os notórios Quentin Richardson, Joe Johnson (“Iso Joe”), Leandrinho Barbosa (“The Blur”), Boris Diaw e James Jones, atual General Manager do time. Outro fator extremamente importante era o preparo físico. Diversos atletas da época, inclusive Lebron James que fora draftado em 2003, comentavam o quão cansativo era marcar e acompanhar a intensidade imposta pelo ataque do Suns.
Então, sem mais delongas, vamos desvendar e descobrir como podemos executar este sistema na nossa peladinha que mais parece uma final de libertadores? Bom, precisamos de um armador com uma boa visão, de alguém com capacidades físicas e com um bom footwork que proporcione boas paredes para se movimentar e receber em transição para a cesta e bons arremessadores. Taticamente devemos ter uma defesa sólida que não permita pontos fáceis e contra-atacar com muita vontade! Abaixo, em uma quadra do Bulls meramente ilustrativa e sem intenção de convertê-los ao charme do Lavine, podemos ver um exemplo de como nos comportar ofensivamente:
Observando a imagem junto a leitura, podemos entender as seguintes possibilidades: Ao recuperar a bola, as posições 2, 3, 4 e 5 seguem estas movimentações a fim de espaçar a quadra dando opções ao condutor, Nash. Caso o time adversário consiga recompor a defesa, a posição 5 (Amar’e Stoudemire) estará focada em conseguir uma boa parede para a posição 1 (Nash), e após a troca defensiva ou brecha para infiltração, finalizar com uma bandeja ou achar um passe para quem estiver livre devido a uma possível dobra para defender o garrafão conseguindo um chute de 3.
Agora… o que não podemos ver no exemplo são as bolas fáceis em transição que podem ser encontradas. Sabe aquele camarada extremamente veloz? Podemos combinar para que ele não tente pegar rebotes, mas se prepare para o contra-ataque enquanto o armador e o pivô iniciam esta retomada com o rebote, condução e assistência. Desta forma, a defesa se preocupará em marcá-lo, enquanto um bom arremessador procura uma posição boa para o chute.
Assim como no triângulo ofensivo, percebemos a necessidade de um líder em quadra, o típico “Floor General” do NBA 2k. Alguém que explique e combine estas jogadas para, em partida, conseguirem mais sincronia fazendo ser constante as boas oportunidades para pontuar. E, por mais que nem todas as bolas caiam, as chances irão aparecer!
Então, faz o fácil jogador… play the book.