Charlotte Hornets – 27W/30D
Quem viu o Miles Bridges no concurso de enterradas do All Star Game viu o resumo do Hornets na temporada. Você fica na expectativa de uma enterrada feroz, mas ele tenta, tenta, tenta… e nada.
O Hornets atraiu os holofotes tirando Tony Parker do San Antonio Spurs e manteve os holofotes contando a mesma história das últimas temporada: Kemba Walker é um jogador fantástico. Paramos por aí. Em que pese partidas de pontuação expressiva protagonizadas pelo armador All Star, o elenco continua preso por suas próprias limitações. O técnico James Borrego trabalha com o que tem e de maneira impressionante, briga por uma vaga na parte de baixo da tabela do Leste. Mérito dele e de sua principal estrela. Mas Charlotte ainda espera uma história diferente da que vem sendo contada na cidade pelos últimos anos e sediar um All Star Game não é o suficiente.
Nota: 5
Miami Heat – 26W/30D (Resenha do Renan, da equipe do Big 3 e torcedor do Miami – Twitter )
A temporada 2018-2019 do Miami Heat se confunde entre corrida atabalhoada aos playoffs com turnê de homenagem (mais do que justa) do seu jogador símbolo: Dwyane Wade. Entendam como quiserem. A equipe alterna momentos de grande apagão em quadra com lampejos de esforço monumental que o técnico Spoelstra consegue arrancar do seu elenco aguerrido, porém limitado. As lesões, sempre elas, também atrapalharam qualquer plano de estabelecer um entrosamento entre as estrelas. Waiters fez falta no início da temporada, mesmo louco da vida. Agora que está em quadra, é a ausência de Dragic que se faz sentida. A grata surpresa é a nítida evolução de Josh Richardson, franco favorito a manter o protagonismo da equipe quando Wade fizer o seu adeus. Adebayo também tem melhorado o seu jogo e trazido muita energia para a quadra, tornando o caríssimo Whiteside completamente dispensável, ainda que faça um bom jogo aqui e outro acolá. Mal posso esperar pelos planos do futuro pós Dwyane Wade. No mais, só muita emoção com o #OneLastDance.
Nota: 6,5
Orlando Magic – 27W/32D
Estabilidade não parece ser a palavra favorita do Magic nos últimos anos. O time do técnico Steve Clifford tem um dos garrafões mais competitivos com o astro das enterradas Aaron Gordon, o interessante novato Mo Bamba e o All Star Nikola Vucevic. Some Evan Fournier e Terence Ross e o Orlando Magic tem um plantel no mínimo interessante. Mas a química da equipe ainda não chegou ao ponto de estabelecer um padrão de jogo.
O Magic vem alternando vitórias e derrotas sem muito critério, mas ainda é um dos times que briga por uma vaga pelos playoffs do Leste, nem que seja a última. Vucevic vem carregando a equipe nos ombros e curiosamente, é aí que mora o perigo. O contrato da estrela expira ao fim da temporada e é pouco provável que o Magic consiga impedi-lo de alçar voos mais altos. Então, se não ele, quem será o franchise player? Por mais que Aaron Gordon tenha evoluído nos últimos anos, o jovem ainda não parece ter chegado ao nível de estrela. Ironicamente, o Magic resolveu bancar a aposta em Markelle Fultz e vai pagar pra ver se quando estiver recuperado, o atleta se torna o jogador que era projetado na época da faculdade. Boa sorte aos envolvidos.
Nota: 6
Washington Wizards – 24W/34D (Perfil do Colaborador: WizardsBr, Twitter @WizardsBr)
A temporada do Wizards é para se esquecer. Um time que no começo da season a torcida acreditava que poderia fazer frente aos melhores do Leste, foi por água abaixo. Com as lesões de Wall, Morris e Howard, as coisas ficaram difíceis para o time da capital americana. Com um técnico limitado, e um GM que beira o cúmulo do ridículo, a torcida aposta suas fichas no draft, e na troca de comando após a temporada. Nesses 58 jogos até aqui vemos um time que se garante no ataque, mas peca inúmeras vezes na defesa há anos. Esse final de temporada será para cumprir tabela e perder a maioria dos jogos, para ter uma boa escolha de draft. Nosso destaque até aqui sem dúvidas é Bradley Beal, com médias de 25 pontos por jogo e 5 rebotes e assistências. Ele foi selecionado para o All Star Game pela 2° vez. Apesar de tudo, todas essas lesões nos fizeram a recorrer aos jogadores da G-League, e a surpresa foi muito boa. Thomas Bryant e Jordan McRae ganharam espaço e provavelmente renovem o contrato após o fim da temporada.
Nota: 4
Atlanta Hawks – 19W/39D (Perfil do Colaborador: Atlanta Hawks BR, Twitter: @AtlantaHBrasil)
A temporada começou com a franquia rodeada de desconfiança. Afinal de contas, trocaram Luka Doncic, até então melhor jogador da Classe de 2018. Diante dessa troca, o futuro da franquia passou a estar nas mãos de Trae Young, que começou mal a temporada, chutando 24% para três nos primeiros jogos, mas depois conseguiu melhorar as suas médias, tendo até o momento 16 ppg,7 apg ,40% de Field goal e 31% da linha de três. No entanto, o entorno jovem do Hawks não se resume ao Trae, pois tem outros bons valores no time.
O novato Kevin Huerter vem aparecendo bastante, consistente nas bolas de 3 pontos e mostrando ser muito atlético. John Collins é outro que tem tido destaque na equipe, sendo muito eficiente em quadra.Ele possui 57% de Field goal e com 19 pontos e 9 rebotes por jogo.
Mesmo com um recorde negativo, o Hawks vem tendo uma temporada com muitos pontos positivos. Com bons negócios fora de quadra, a química da equipe está sendo preservada, realizando grandes jogos contra Raptors, Thunder, Clippers, Blazers, Wolves, Lakers e Sixers; equipes que hoje brigam por playoffs. Esses jogos mostram um pouco do que se pode esperar do Atlanta Hawks. Uma franquia a qual pode ir longe, com grande futuro pela frente.
Mesmo com a oscilação de alguns jogadores importantes na rotação, não tem como não ficar animado com o que essa garotada de Atlanta fazendo e ainda vai fazer.
Nota: 7
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