Brian Windhorst, da ESPN, divulgou essa semana que a NBA tem planos de expansão de franquias para cidades como Seattle e Las Vegas num futuro próximo. O valor das novas franquias irá depender do valor da venda do Minnesota Timberwolves, que está no mercado desde julho de 2020.

Segundo Windhorst, a NBA planeja conseguir 2,5 bilhões de dólares por cada franquia e, ao contrário de outras receitas, como o contrato de TV e ingressos, as taxas de expansão de franquias da NBA não são divididas com os jogadores; então a receita, que pode ser de cinco bilhões de dólares, significaria cerca de US$ 160 milhões por equipe – um ganho inesperado que pode equacionar as dívidas que estão se acumulando nesse período de pandemia. Isso prejudicou a receita dos times, e desperta o interesse dos donos de franquia para uma expansão.

A capital mundial do jogo é um destino cobiçado pela NBA. Foto: Visit Las Vegas.

Nos últimos anos, a estimativa de valor das franquias da NBA vem crescendo vertiginosamente, mas com a pandemia esses valores podem se tornar mais modestos. Uma venda potencial do Wolves, por valor abaixo de US$ 1,5 bilhão, significaria uma correção no mercado da NBA após uma década de crescimento, e prejudicaria o valor de venda das novas franquias. O Utah Jazz, que também é de um mercado pequeno, foi comprado recentemente por US$ 1,66 bilhões.

A perspectiva de um nova franquia em Seattle traria o basquete da NBA de volta à cidade que foi casa do SuperSonics de 1967 a 2008. Em relação a Las Vegas, um time na cidade teria milhares de turistas como potenciais compradores de ingressos ao longo do ano.