Por Marcos Leite

What’s up, brothers and sisters?! How y’all doing?

A NBA está crescendo em audiência no Brasil. São diversos canais que nos tem transmitido aquelas jogadas espetaculares como o game winner do DeAndre Ayton, com assistência do Jae Crowder contra os Los Angeles Clippers (LAC). Na transmissão pudemos ver que o técnico do Phoenix Suns, Monty Williams, desenhou a jogada toda pedindo ao Ayton para enterrar se tivesse a oportunidade. Muito legal, né?! Como não gostar deste esporte?

Já repararam que durante os timeouts é comum que o time se reúna em volta do treinador ouvindo as instruções atentos aos desenhos feitos nas pranchetas? É interessante também as trocas nas rotações, como por exemplo um momento decisivo onde precisa-se de uma bola de 3 pontos e o técnico opta por ter em quadra aquele terceiro reserva chutador ao invés de um ala defensor.

Acontece que este esporte maravilhoso tem uma ferramenta importantíssima chamada Playbook. Já ouviram falar? Não, não é a série sobre o Doc. Rivers da Netflix. E, sim… tem ligação com o papai Joel Santana. É a famosa pranchetinha! No sentido literal da tradução é o livro de jogadas. O que impede o armador de sair em transição, após um rebote defensivo, com vantagem numérica no contra-ataque e fazer um pull up da linha de 3 pontos – ok, não funciona tanto com Westbrook.

Sendo assim, apresento a vocês a nossa coluna “PLAYBOOK”. Este espaço será dedicado, quinzenalmente, a parte mais estratégica do jogo, para entendermos melhor como o basketball é realmente jogado e reconhecermos a verdadeira influência dos técnicos para com os seus times e resultados.

Parte do nosso propósito é decifrar os segredos do sucesso e fracasso de grandes elencos que foram construídos na história. Identificaremos quando a genialidade individual deu lugar a tática, como no último arremesso desenhado para o Steve Kerr, quando ainda jogava pelo Bulls, tendo Michael Jordan e Scottie Pippen em quadra. Entender o que os jogadores e técnicos buscavam com seus movimentos com certeza irá agregar em seu jogo.

Então… faz o fácil jogador, play the book.