O período de novato de Zion Williamson foi marcado por lesões. Após a ruptura do menisco ainda na pré-temporada passada, Zion atuou apenas em 24 jogos e com restrições de minutos (média de 27,8 minutos por jogo). Apesar disso, Zion conseguiu impressionantes médias de 22,5 pontos, 6,3 rebotes e 2,1 assistências por jogo e se tornou o primeiro rookie desde Michael Jordan a marcar 20 pontos ou mais em 16 partidas durante seus primeiros 20 jogos na liga.
Na sua temporada de sophomore (2º ano), Zion tem tudo para fazer números ainda melhores, já que o esperado é a que a pick 1 do draft de 2019 possa jogar sem restrições de minutos, como ele próprio afirmou em coletiva no domingo (6): “eu e o treinador Van Gundy (Stan Van Gundy, novo técnico do Pelicans) conversamos e, pelo que sei agora, não há restrições. Nenhuma mesmo”.
Zion também falou sobre a dificuldade de jogar com restrições de minutos: “acho que definitivamente será diferente… Isso foi difícil, cara”, disse Williamson. “Quando você está passando por uma reabilitação e finalmente consegue entrar em quadra, três minutos se passam, quatro minutos e você tem que ser substituído. Foi muito difícil. Tentei aproveitar ao máximo a situação e acho que fiz o melhor que pude. Mas vai ser muito diferente”.
Podemos também esperar Zion jogando em diferentes posições e desempenhando outras funções em quadra, conforme o que foi dito por David Griffin, presidente de operações de basquete do New Orleans Pelicans. “As pessoas injustamente olham para ele [ZIon] como um um jogador de garrafão e limitado a jogar na posição 4 [ala-pivô] ou 5 [pivô]”, disse Griffin. “Quando selecionamos Zion, o que mais nos empolgou foi a a natureza sem posição de seu jogo. Imaginamos que em algum momento Zion estará jogando como 3 [ala] e marcando [alas]”.