Denver Nuggets 41V/20D

É eficiência que você quer, @? Porque o time de Michael Malone manda bem até na roda de altinha nos treinos. Para uma equipe jovem e muito promissora, o Nuggets pode até ter parecido meio tímida no que diz respeito a trazer reforços para 2019-2020. Ficaram contentes em repatriar Jerami Grant. Mas convenhamos: não é como se Denver precisasse de muito mais para se manterem competitivos. Podem ser considerados uma equipe que “voa abaixo do radar”, mas como voam! Desde o início da temporada, eles se mantem na parte de cima da tabela de classificação do Oeste e dificilmente sairão dali até a metade de abril. Nikola Jokic continua sendo um monstro em todos os fundamentos da partida e sua inteligência em quadra é algo de cair o queixo. Jamal Murray continua evoluindo seu jogo de maneira muito sólida. Gary Harris, Monte Morris, Paul Millsap e Torrey Craig formam um elenco de apoio sensacional. Mais uma vez, o diferencial para o Nuggets buscar voos mais altos será o quanto a falta de experiência do elenco jovem vai pesar em confrontos mais decisivos pelos playoffs. É uma equipe muito interessante de acompanhar em muitos aspectos.

Nota: 8

Minnesota Timberwolves – 19V/42D – Timberwolves Brasil (@twolves_brasil)

O Minnesota Timberwolves entrou na temporada 2019/20 repleto de novidades. Após não ter conseguido D’Angelo Russell na free agency, Gersson Rosas trouxe Shabazz Napier, Treveon Graham, Noah Vonleh, Jordan Bell e Jake Layman, isso sem contar Jarrett Culver (sexta escolha do último Draft) e Naz Reid, undrafted que fez uma boa Summer League e foi integrado ao elenco. Após mexer muito no roster, o Timberwolves não tinha muitas expectativas em 2020, com sorte, brigaria pela oitava vaga no Oeste. Mas… O começo de temporada foi animador para a torcida. Com 7 vitórias e 4 derrotas nos primeiros 11 jogos, o time dava a entender que poderia brigar por uma vaga nos playoffs até o fim da temporada. Karl-Anthony Towns estava voando, sendo o franchise player que se espera dele e Andrew Wiggins surpreendeu a todos e estava sendo um ótimo coadjuvante beirando os 25 pontos por jogo. Ledo engano. Jake Layman se lesionou, KAT e Wiggins perderam alguns jogos por lesão e o time caiu absurdamente de rendimento. A equipe quase não venceu no mês de Dezembro, foram apenas 2 vitórias em 14 jogos, tendo uma sequência de 11 resultados negativos nesse período. O sonho de uma vaga na pós-temporada tinha acabado. Em janeiro, mais uma sequência de derrotas: 13. A equipe só voltou a vencer no dia 8 de fevereiro contra o Los Angeles Clippers, logo após a trade deadline, já com o time totalmente reformulado. Gersson Rosas fez mágica e trouxe o tão sonhado/esperado D’Angelo Russell para Minnesota. Andrew Wiggins e Robert Covington saíram. Além do armador, também chegaram Malik Beasley, Juan Hernangomez, James Johnson, Omari Spellman, Jacob Evans e Evan Turner, que deve ser dispensado. Com um recorde de 16-37, pouca coisa deve acontecer no restante da atual temporada. Os últimos jogos devem servir para entrosar a equipe e principalmente o duo KAT/D’Lo, as duas estrelas de Minnesota. Vale lembrar que o Timberwolves tem duas escolhas de primeira rodada no Draft de 2020, com isso, continuar perdendo nesse fim de temporada não parece tão ruim assim.

Nota: 6

Oklahoma City Thunder – 38V/24D – Thunder Brasil (@BrasilThunder)

Se a alguns meses, antes mesmo da temporada começar, alguém abordasse você afirmando que o Oklahoma City Thunder seria um time divertido e, acima de tudo, competitivo, dificilmente você acreditaria. Dificilmente alguma pessoa acreditaria. Nem o torcedor mais otimista do time pensou que o time poderia fazer o que fez até essa pausa para o jogo das estrelas.  Atualmente na sexta colocação da conferência, os comandados de Billy Donovan já são cotados como um dos garantidos na pós-temporada, visto que, em comparação ao nono colocado – primeiro time fora da zona de classificação – OKC já tem oito jogos e meio de diferença. Nessa altura da competição e com o caminhar das coisas, dificilmente o time sai dessa zona de conforto.   A marca do time vem sendo de bons jogadores que, juntos, formam um  bom time. Somando as qualidades à falta de pressão pelo fato do time estar começando do zero, as coisas tendem a fluir mais. Chris Paul é o líder. Não é por acaso que é nosso representante no jogo das estrelas. Dennis Schröder e Danilo Gallinari são nossos principais pontuadores e, Shai Gilgeous-Alexander, nosso presente e futuro. O secundanista que chegou na troca de Paul George hoje é uma arma, mas num futuro breve, será a base para a reformulação da franquia.

Nota: 7

Portland Trail Blazers – 28V/35D

Acertem os ponteiros porque é Lillard Time! Depois de uma heroica ida às Finais da Conferência Oeste na última temporada, era natural que as expectativas em cima da equipe de Portland fossem enormes. Num primeiro momento, o time do Oregon ficou devendo. A vinda de Hassan Whiteside, embora mais inteiro fisicamente, não foi o suficiente para repor as deficiências deixadas por parte do elenco que deixou os vestiários do Blazers, principalmente no aspecto defensivo. Foi então que num movimento ousado, Portland repatriou ninguém mais, ninguém menos que Carmelo Anthony. Após uma temporada esquecível em Houston, Anthony voltou se não um All Star, pelo menos um jogador de apoio importante. Somado a isso, Damian Lillard começou 2020 jogando tudo o que não havia demonstrado nos primeiros meses dessa temporada e veio com números absurdos noite após noite. Contudo, a situação do Blazers não é das melhores nessa reta final de temporada regular e encontra-se numa posição complicada na briga pelo final da zona de classificação, perigando ficar de fora dos playoffs. A troca com o Sacramento Kings que trouxe o experiente Trevor Ariza foi um último esforço para ganhar algum fôlego. Vamos ver se Lillard, McCollum e companhia conseguem ser os heróis da vez ou se já é hora de olhar para 2021.

Nota: 5

Utah Jazz – 39V/22D – Utah Samba (@UtahSamba)

A temporada do Jazz até o momento é de muitos altos e baixos. Com as chegadas de Mike Conley e Bojan Bogdanovic, as expectativas eram altíssimas para essa temporada, que acabaram por não se concretizar (pelo menos por enquanto). O motivo número um é a Gobert-dependência: com ele em quadra, o ataque do Jazz tem números equivalentes ao segundo melhor ataque da liga, com ele fora eles são o 26º. A defesa cai de terceira melhor para vigésima oitava. Isso se dá pelo sistema do Jazz ser todo montado baseado ofensivamente num pivô que faz muita screen e com ótima habilidade de atacar a cesta e defensivamente contando com um pivô forte reboteiro que defenda muito bem o aro para cobrir os demais colegas. Ed Davis, por mais que tenha feito uma boa temporada em Brooklyn, mostrou ser completamente incapaz de cumprir esse papel da mesma forma que Derrick Favors fazia com excelência, perdendo espaço na rotação para o jovem e ainda cru Tony Bradley. A chegada de Jordan Clarkson surpreendeu a todos de como o encaixe foi cirúrgico, a ponto de ser cotado como um dos candidatos a sexto homem do ano com 16.2 PPG, 48% de aproveitamento de arremessos e 38% nos chutes de 3. Apesar do time ainda apresentar uma grande carência na posição de pivô reserva, podemos ver que os jogadores e comissão técnica estão sempre trabalhando no sentido de superá-las.

Por isso a minha nota é 8 e a esperança viva de um playoffs forte, muito por conta da expectativa de um Mike Conley cada vez mais entrosado, agora que voltou de lesão.